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E agora?



E agora, o que faço eu da vida sem você?
O refrão da música de Fernando Mendes não me sai da cabeça...
Você não me ensinou a te esquecer...
Acabou, e agora, que faço eu da vida sem você? 
O seu sorriso disfarçado, quase não notado, me faz tanta falta, sua voz, o seu jeito de atender o telefone, sempre tão sério, seu humor, (mau humor), confesso, adorava o seu mau humor...
Seu jeito safado, é, eu sempre disse isso, esse jeito de olhar e me devorar, sem intenção nenhuma de se fazer de rogado, ou, de bonzinho. Como eu gosto dessa sinceridade, desse seu jeito verdadeiro de falar e fazer as coisas.
Sempre tão disponível pra mim, sempre!
E agora, o que faço eu do vazio que está aqui?
O sofá, é, eu tenho evitado o sofá, ele me faz ficar pensando em você, são muitas lembranças...Seu sotaque, meu Deus, como me faz falta ouvir você, o nosso silêncio, quando ficávamos só nos olhando, ou quando estávamos longe e em meio a tantos assuntos,  ficávamos mudos, e eu quebrava o silêncio dizendo, depois nos falamos, e você sempre dizia, não, eu quero ficar assim, só quero que esteja aí do outro lado, ou quando estava bravo com alguma coisa? Eu dizia, melhor eu te ligar outra hora...  você respondia, não, eu quero que você esteja aí, pra me ouvir bravo, xingando, com raiva, eu quero que você esteja ai, é como se estivesse aqui, comigo... 
Sinto falta da nossa intimidade, muita intimidade, apesar do pouco tempo de convívio.
Não é fácil  ter tanta intimidade tão rápido, mas, nós tínhamos, tínhamos...
Seu jeito de me abraçar, de me por debaixo do seu braço, peculiar, já que sou bem alta, suas particularidades, que não eram poucas, e me agradavam muito...
Agora acabou... me perguntaram por que? 
Eu simplesmente não sei...  
E agora, o que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer...

Vall Santos

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