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Mostrando postagens de 2016

Ensaio da carta que nunca vou enviar

Oi, tudo bom?  Eu realmente espero que você esteja bem. Eu preciso falar com você, preciso te falar algumas coisas. Me perdoa? Não era assim que eu queria que as coisas terminassem, eu não esperava muito, mas não era assim que eu imaginava que fosse terminar. Isso aqui não significa que eu te quero de volta na minha vida, porque eu não quero, não cabe mais, apesar deu sentir sua falta,  falta do seu cheiro, dos seus sons, dos seus pés descalços pelo chão da minha casa, do seu cigarro, mesmo com toda  falta que eu sinto de você, nós não cabemos mais na vida um do outro. Mas eu preciso zerar toda história, preciso dizer a você, mesmo você não dando a miníma pra tudo isso, eu preciso dizer que você foi a melhor coisa no meu ano de 2016, e foi uma das piores também, mas está tudo bem, porque as melhores superam as piores, mas só não cabemos mais na vida um do outro.  Eu sinto sua falta. O cheiro que você deixou em alguns lugares está acabando, eu já deletei o seu número da minha ag

Dias de chuva

Nesses dias de chuva na alma, chove a saudade dos amigos distantes, chove a saudade daquele amor que acabou cedo demais, embora sabendo que não há mais nada a ser feito ou sentido, doí e chove, é uma chuva fina e fria. Mas, sempre haverá outro dia e com ele a esperança de um dia ensolarado, seguimos então nesses dias de chuva fina e fria pra podermos ver o sol brilhar. Vall Santos

Eu que não amo você...

Eu que não fumo, queria um cigarro Eu que não amo você Envelheci dez anos ou mais Nesse último mês Eu que não bebo, pedi um conhaque Pra enfrentar o inverno Que entra pela porta Que você deixou aberta ao sair Senti saudade, vontade de voltar Fazer a coisa certa Aqui é o meu lugar Mas sabe como é difícil encontrar A palavra certa A hora certa de voltar A porta aberta A hora certa de chegar Eu que não fumo, queria um cigarro Eu que não amo você Envelheci dez anos ou mais Nesse último mês Eu que não bebo, pedi um conhaque Pra enfrentar o inverno Que entra pela porta Que você deixou aberta ao sair O certo é que eu dancei sem querer dançar E agora já nem sei qual é o meu lugar Dia e noite sem parar eu procurei sem encontrar A palavra certa A hora certa de voltar A porta aberta A hora certa de chegar Eu que não fumo, queria um cigarro Eu que não amo você Envelheci dez anos ou mais Nesse último mês Eu que não bebo, pedi um conhaque Pra enfrentar o